Monday, August 30, 2010



Noites
Dias
Quase o mesmo
Sempre…

E o menino corre
Pela vida
Contando estrelas
Tropecando em pedacos de sol
Dancando ao vento…

Ao fim da rua
exausto
Tenta um olhar por cima da murada
Da velha casa em ruinas

Mas a lua, ainda menina,
Ja sumiu por entre as densas nuvens
Da noite escura
Silenciosa e
Triste.

E o menino
Como sempre
Retoma o mesmo caminho
De volta
Assobiando a cantiga
Que para ele
Ninguem jamais cantou.

E seguem-se
As noites
Os dias
Quase o mesmo
Sempre.

ABrito

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