Saturday, January 30, 2010

Paz...

A gente quer a Paz

Porem nem sempre somos Paz.

Vida...

A gente quer viver

Porem nem sempre se vive

como se quer viver.

Felicidade...

A gente quer ser Feliz

porem, às vezes esquece, quer para ser feliz

fazer feliz necessario é.

Amor...

Amados todos queremos ser

porem nem sempre amamos quem mais amado deveria ser.

Sucesso...

muitos querem alcançar

mas trabalhar...nem sempre.

Realização...

tambem se quer buscar

porem as vezes nem se sabe o quê.

Palavras, Palavras, Palavras!

E o vento sorrateiro as varre

por nao encontrar nelas sentido algum.

E a gente vai vivendo

Um a Um

entre sonhos azuis e

laços cor-de-rosa.

ABrito-2010

Saturday, January 23, 2010

Nada ficou, alem da noite escura

e das nuvens cinzentas.

A lua que desenhei

com o gelo que a ausência espalhou no árido chão

não brilhava como as tantas que vi nascer.

Recolhi os pedaços dos sonhos

e à última flor

contei os meus segredos,

antes de atirá-la ao vento.

Já não se ouvia a canção

das estrelas

nem o sorriso iluminado do sol apareceu.

Tudo se perdeu

no vazio da noite

que nunca teve fim.

As cinzas do poema

embaçaram meu olhar

e nada consegui ver

ou escrever...

Já nem caderno há,

nem nome pra riscar,

o tempo que passou soprou o chão

as palavras se desmancharam

e as lembranças também se perderam.

...Enfim percebi que eu podia voar!

by ABrito

(ao amigo que reaprendeu a recomeçar.)

Tuesday, January 19, 2010

PALAVRAS

Palavras não dizem tudo

Quando tentam dizer, nada dizem...

O essencial em geral está por trás delas

ou nas entrelinhas invisíveis do não dito.

Palavras quase sempre estragam a mágica beleza do silêncio...

Prefiro a linguagem do olhar

Silenciosa e sábia; plena e lúcida.

Palavras, ferem.

A eloquência do silêncio, cura.

Somente quem aprende a ver o que as palavras não dizem

é capaz de conhecer e de Amar.

ABrito

SILÊNCIOS

De silêncios se veste a minha Alma

Silêncios de todas as cores (silêncios, se silêncios, tem cor)

Azul, quando relembra os sorriso dados e recebidos

Verde, quando os encontros são recordados, como fotografias perfeitas de momentos inesquecíveis.

Roxo, ao lembrar os desencontros e as longas e intermináveis esperas...

Cinza, ao sentir de novo a morna lágrima descida, feito rio, no rosto marcado pela dor..

Marrom, ao recolher os pedaços do coração atingido pela indiferença.

Amarelo, quando de novo sente as angustias das frustrações e das perdas

Laranja, ao contemplar feliz as tantas alegrias vividas e partilhadas

Vermelho, ao sentir o pulsar da Vida renovando-se a cada instante

e de novo Azul, sua preferida cor, ao sentir-se amada, plena, transbordando Amor.

Minha Alma pinta a minha vida, quase sempre de Azul, Verde, Laranja e Vermelho

e os seus silêncios, como notas tocadas pelo vento,

fazem dançar felizes as ondas do mar,

a lua e as estrelas do Céu Azul que lhe revestem e lhe alimentam!

ABrito