
Hoje li num jornal que um homem, recem ex-milionário, atirou-se numa linha de trem e morreu imediatamente. Ele estava desesperado por ter perdido “tudo” com a queda da Bolsa de Valores e por não conseguir ver saída diante da crise que assola a América e o Mundo. Pobre homem. Que Deus o acolha.
Eu comecei então a pensar sobre o fato, mas decidi não ir fundo. Não conheço a familia desse homem, nem o seu nome lembro. Para que tentar entender o que não tem como se explicar. Melhor recolher-me e assim evitar mais um julgamento leviano a somar-se a tantos que já foram feitos. Rezar por esta familia é, no mínimo, uma opção mais decente.
Mas não consigo esquecer o fato.
Em que estamos reduzindo a nossa existência?
Isso poderia ter acontecido na minha família, entre meus amigos e pessoas próximas a mim. Poderia, inclusive, ter acontecido comigo. E por que não? Não tenho milhões a perder, mas tenho também “minhas coisinhas”...
Ninguém está isento ou isenta de cometer qualquer ato, por mais absurdo que pareça.
Somos frágeis, limitados, insatisfeitos.
Estamos sempre colocando nas coisas e nos outros a nossa segurança.
Temos medo da falta de coisas. E às vezes quando as perdemos, nos perdemos.
Passamos a vida toda investindo tempo, energia, trabalho, saúde, vida, na incessante busca de coisas. “A medida do ter nunca está cheia”.
Não nos damos conta de que as coisas ocupam espaço demais na nossa vida, mas não preenchem os nossos “vazios”, as nossas “carências”, nossas reais necessidades.
Amor, Saúde, Alegria, Paz, Carinho, Atenção...nada disso se compra e nem sempre temos, ricos e pobres. Não temos por que não semeamos. Não temos porque não oferecemos. Não temos porque nem sempre preservamos.
As coisas são importantes, eu sei. São necessárias. Mas não são essenciais. Sobrevivemos sem a maioria delas.
“As coisas não precisam de você...” diz o poeta.
Quando é que vamos reconhecer a plenitude da vida, hein?
Já tentaram me convencer que “só no céu”. Então o que viemos fazer aqui???
O céu é o lugar do júbilo, da eterna celebração pela única e maravilhosa oportunidade que tivemos de viver como seres humanos, inteligentes, dotados de razão e de sentimentos, capazes de conhecer a felicidade na convivência e na partilha.
“Eu vim para que TODOS tenham VIDA e a tenham em plenitude.” (Jesus Cristo, o Messias). Do céu nos veio a certeza, mas é aqui na terra o lugar da semeadura e da colheita.
Então...
ABrito, Jan 7, 2009
Eu comecei então a pensar sobre o fato, mas decidi não ir fundo. Não conheço a familia desse homem, nem o seu nome lembro. Para que tentar entender o que não tem como se explicar. Melhor recolher-me e assim evitar mais um julgamento leviano a somar-se a tantos que já foram feitos. Rezar por esta familia é, no mínimo, uma opção mais decente.
Mas não consigo esquecer o fato.
Em que estamos reduzindo a nossa existência?
Isso poderia ter acontecido na minha família, entre meus amigos e pessoas próximas a mim. Poderia, inclusive, ter acontecido comigo. E por que não? Não tenho milhões a perder, mas tenho também “minhas coisinhas”...
Ninguém está isento ou isenta de cometer qualquer ato, por mais absurdo que pareça.
Somos frágeis, limitados, insatisfeitos.
Estamos sempre colocando nas coisas e nos outros a nossa segurança.
Temos medo da falta de coisas. E às vezes quando as perdemos, nos perdemos.
Passamos a vida toda investindo tempo, energia, trabalho, saúde, vida, na incessante busca de coisas. “A medida do ter nunca está cheia”.
Não nos damos conta de que as coisas ocupam espaço demais na nossa vida, mas não preenchem os nossos “vazios”, as nossas “carências”, nossas reais necessidades.
Amor, Saúde, Alegria, Paz, Carinho, Atenção...nada disso se compra e nem sempre temos, ricos e pobres. Não temos por que não semeamos. Não temos porque não oferecemos. Não temos porque nem sempre preservamos.
As coisas são importantes, eu sei. São necessárias. Mas não são essenciais. Sobrevivemos sem a maioria delas.
“As coisas não precisam de você...” diz o poeta.
Quando é que vamos reconhecer a plenitude da vida, hein?
Já tentaram me convencer que “só no céu”. Então o que viemos fazer aqui???
O céu é o lugar do júbilo, da eterna celebração pela única e maravilhosa oportunidade que tivemos de viver como seres humanos, inteligentes, dotados de razão e de sentimentos, capazes de conhecer a felicidade na convivência e na partilha.
“Eu vim para que TODOS tenham VIDA e a tenham em plenitude.” (Jesus Cristo, o Messias). Do céu nos veio a certeza, mas é aqui na terra o lugar da semeadura e da colheita.
Então...
ABrito, Jan 7, 2009
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